12 de fev. de 2011

Fraquezas:

   Lembrei-me outro dia do meu post Decepção, por que?. Eu pensei que havia algumas coisas que aprendi nesse meio tempo. Engraçado como alguns meses te dão muita experiência sobre a vida, e se tem algo que eu tenho tentado adquirir é conhecimento. Conhecimento geral, sobre a vida e informação.
   Percebi que nada muda. No final das contas, eu serei o mesmo Fernando que sou agora, escrevendo este humilde texto, tentando compartilhar um pouco do que aprendi. Você pode achar que mudou para melhor neste último ano, talvez até tenha o feito, mas acredite, você por dentro ainda é a mesma pessoa. Suas características íntimas ainda são as mesmas, você ainda deseja aquilo que ambicionava. Talvez pouca coisa tenha mudado. Talvez você tenha acordado para algum problema, ou situação. Mas ainda assim, você é o(a) mesmo(a).
   O ser humano é fraco. Fraco nos seus mais íntimos desejos. Pessoas fazem tudo, às vezes até mesmo alertas de que a causa não é nobre. No fundo, o ser humano sabe que vai se machucar. Mesmo assim, tem esperanças que tudo dessa vez vai dar certo. E no fim? Bem, o fim todos nós sabemos.
   Eu admito que sou fraco, que tenho meus defeitos, minhas incoerências, assim como todos nós temos. Ainda assim, amo as pessoas demais. E esse é o maior defeito. O demais é excesso. E o excesso é lixo. Como diz a música: ..."o extraordinário é demais". E o que eu posso fazer, se esta é a minha sina, se eu não posso mudar? Tenho que tentar aprender a lidar com isso. Encarar que às vezes não vou ser atendido, e que decepções sempre vão acontecer. Afinal, o demais é excesso, mas ainda assim é mais que muito.
   Você pode até se mascarar, mas no final, vai ceder às suas vontades latentes, como eu já notei várias vezes. E aí? E aí eu me marco mais um pouco.

7 de fev. de 2011

Crise:

   Remexo meus cabelos até perceber que alguns deles caem no piso branco. Outra crise. Eu penso, agora, sozinho. Estou aqui novamente, e pensante como sempre.
   Imagino como seria a minha vida, caso eu pudesse ter a dádiva de mudar algumas coisas no meu passado. Mais do que nunca percebo o quanto a vida é curta e breve, dando ainda mais valor a cada momento especial.
   É tarde. Fecho os olhos e não durmo. Escrevo agora tentando entender um pouco sobre mim mesmo, sobre essa coisa louca a qual chamamos de vida. Dor. Dói saber que ao passo que tudo mudou, nada mudou de verdade. É confuso, eu sei: tudo aconteceu, mas sinto-me letárgico e parece que tudo definitivamente é como era antes.
   Olho para algumas marcas. Novas. Coçam. São feias, mas amo cada uma delas. Elas têm histórias, essas a quais não me orgulho muito, mas não me arrependo de tê-las vivido. Entretanto, não quero continuar com isso. Mas quem se importa? Já começou mesmo! Mas espero que dê para parar.
   Estou longe de tudo e de todos. É evidente que aqui não é como lá, nunca fora e nunca será. Me pergunto como seria se fosse novembro para sempre. Seria feliz, triste? Uma escolha muda todo o seu futuro, e nem sempre estamos conscientes disso. Seria muito bom mesmo se pudéssemos fazer apenas as escolhas certas, mas devemos trombar com tudo e todos para termos alguma chance de sucesso algum dia.
   Às vezes penso em localizar minha Estrelinha. Porém, creio eu, que ela já sumiu da abóboda celeste, há muito tempo. A culpa não é minha. Essa Terra sempre girará, e mudará de posição. A Estrelinha permanece lá, também girando, mas de forma diferente. De qualquer forma, não consigo mais vê-la. E eu não queria isso.
   Leio, filosofo. Lembro e entristeço. Até quando? Até quando terei de suportar isso? Tenho aula daqui a poucas horas, mas não me importo. O futuro é incerto demais pra mim. Eu não ligo. Espero que você também não.